A realidade do trabalho híbrido está impondo um desafio às empresas: adequar os escritórios para as novas necessidades dos colaboradores. As estratégias de workplace envolvem a adoção de novas tecnologias, mudanças no layout do espaço físico, incentivo à comunicação e colaboração entre os funcionários, entre outras medidas. Os objetivos são otimizar o ambiente de trabalho e maximizar a produtividade dos colaboradores.
É preciso ter em vista que as pessoas que trabalham presencial e remotamente, ou que intercalam estes dois modos têm necessidades diferentes. E é justamente por isso que as estratégias de workplace são variadas. Mas uma coisa é fato: o escritório deve ser adequado para quem está trabalhando presencialmente e possibilitar a interação com quem está trabalhando de forma remota, promovendo a integração entre o físico e o virtual.
“Grandes empresas já usavam tecnologias para conferências virtuais antes mesmo da pandemia, mas só isso não é suficiente para promover um trabalho híbrido eficiente. As empresas precisam ampliar sua abordagem em tecnologia e incluir ferramentas como sensores de ocupação do espaço e aplicativos de reservas, que fornecem dados que embasam decisões mais assertivas sobre estratégias de workplace”, afirma Evelin Bottura, Head Brasil da JLL Work Dynamics.
A estratégia de workplace é importante para empresas que desejam promover um ambiente de trabalho mais eficiente e atrativo para seus funcionários, tornando-se, assim, mais competitivas no mercado. Com uma estratégia bem elaborada, é possível melhorar a satisfação dos colaboradores, aumentar a retenção de talentos, reduzir custos operacionais e melhorar a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa.
Tecnologia é aliada do workplace
Como mostra a pesquisa Future of Work, da JLL (conteúdo em inglês), o trabalho híbrido veio para ficar, porém, apenas 13% das empresas pesquisadas disseram estar em uma perspectiva avançada quando se trata de sua jornada tecnológica. “Muitos negócios não estão preparados ou não sabem o que fazer”, pontua a especialista da JLL.