Com infraestrutura de primeira e integração de modais, o Açu investe para atrair indústrias e data centers, além de se tornar um hub de energia renovável.
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Porto do Açu, no norte do estado do Rio, é polo logístico com potencial para uma diversidade de operações
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O Porto do Açu é o maior complexo portuário e industrial de águas profundas da América Latina. O porto-indústria com infraestrutura de classe mundial foi projetado para abrigar inicialmente serviços de mineração e óleo e gás, além de abrigar um ecossistema com integração de negócios. Ao contrário de outros portos do mundo, que não têm espaço para onde crescer, o Açu possui 44 km2 de área disponível para alocar empresas e projetos que atendam o objetivo de transição energética e uma reserva ambiental particular, a Caruara, com serviços socioambientais.
Com 10 anos de operação, tendo iniciado as atividades em 2014, o porto é responsável por 40% da exportação de petróleo do país, reúne empresas líderes do setor e abriga a maior base de apoio offshore do mundo. Possui também o terceiro maior terminal privado de minério de ferro do Brasil e está construindo o maior parque termelétrico da América Latina, com 3 GW de energia contratada para duas usinas. Estão previstos investimentos de mais R$ 22 bilhões na próxima década, além dos R$ 20 bilhões investidos até agora.
“É um empreendimento inovador no mercado brasileiro, que oferece uma plataforma de integração de negócios, com potencial para diferentes setores, focado em eficiência e sustentabilidade”, avalia Ricardo Hirata, diretor de Industrial, Logística e Data Center da JLL, que comercializa com exclusividade as áreas do Porto do Açu.
Os setores com maior potencial para desenvolvimento no Porto do Açu, além de óleo e gás, são: combustíveis; metalurgia; químicos; automotivo; outros veículos de transporte, como avião, navio, bicicleta e trem; madeira; celulose e papel; derivados minerais; materiais de construção; agro; borracha e plástico; alimentos e bebidas; máquinas; farmacêutico; eletroeletrônicos e bens de consumo diversos.
“As muitas possibilidades que o amplo espaço oferece dá às empresas a oportunidade de consolidar suas operações numa mesma área, reunindo geração de energia, indústria, processamento, armazenamento e escoamento da produção para o mercado interno e externo. Oferecemos uma solução completa”, diz Frederico Moura, Head de Estratégia e Novos Negócios do Porto do Açu.
Integração de modais e infraestrutura portuária facilitam exportações
O Porto do Açu é o segundo maior porto do Brasil em movimentação de cargas, atrás apenas do Porto de Santos.
“A conexão com rodovias federais sem restrições de acesso, a integração de modais com um projeto de ferrovia incluído no PAC, e a infraestrutura portuária de classe mundial que opera com mínimo tempo de espera para navios são grandes vantagens competitivas do Porto do Açu para instalações logísticas”, diz André Romano, gerente de Industrial, Logística e Data Center na JLL.
Atualmente, são 26 empresas instaladas e 11 terminais privados com calado até 21,7 metros. Mais de 60% das operações de apoio marítimo e portuário acontecem no Porto do Açu. Em 2024, foram 78 megatoneladas de carga movimentada, 7.353 port calls (paradas de embarcações) e mais de 130 mil acessos rodoviários.
Com uma proposta modular, o Porto do Açu possui licença de implantação de uma área de 700 mil m² de condomínio logístico e truck center para oferta de serviços aos caminhoneiros. Além disso, por ser um empreendimento privado, tem flexibilidade para criar soluções customizadas para a necessidade dos clientes, outro diferencial, segundo os especialistas da JLL.
A localização do Porto do Açu também é estratégica, fora dos centros urbanos e sem congestionamento nos acessos terrestre e marítimo. Distante apenas 45 km do Aeroporto de Campos dos Goytacazes, também está próximo de importantes capitais e centros consumidores: a 280 km de Vitória (ES), a 320 km do Rio de Janeiro (RJ), a 520 km de Belo Horizonte (MG) e a 750 km de São Paulo (SP).