2025: A Revolução do Retalho em Espanha e Portugal

Em 2024, o mercado de retalho em Espanha e Portugal passou por uma transformação significativa, com um forte ressurgimento alimentado pela confiança dos investidores e pela sólida atividade económica. Resumimos alguns dos aspetos mais importantes do relatório que detalham esta evolução e projeções para o futuro próximo.

Espanha liderou o crescimento económico em 2024 com um aumento do PIB de 3,2% e espera-se que modere para 2,5% em 2025. A inflação está sob controlo, próxima dos 2% previstos pelo BCE. Portugal segue uma tendência similar, mostrando adaptabilidade diante de um consumo mais exigente e um contexto de investimento estrangeiro favorável. 

O regresso do turismo internacional e o auge do comércio integrado físico-digital estabeleceram as bases para um ano de revolução no sector.

A procura por espaços de qualidade em localizações prime manteve-se persistente em 2024, com um crescimento significativo impulsionado por um fluxo constante de turistas internacionais. Em Espanha, a confiança do consumidor e o grande número de novas aberturas nas principais ruas de Madrid e Barcelona consolidaram as lojas físicas como um ativo essencial na estratégia de retalho. Portugal também mostrou um aumento de 18% na afluência de turistas, fortalecendo o interesse no setor.

Em relação à oferta, Espanha e Portugal continuaram a aumentar os seus espaços comerciais. Espanha registou 17 milhões de m² em 2024 e projeta mais de meio milhão de m² novos para 2025-2026. Portugal prevê um desenvolvimento estratégico centrado em parques comerciais, reafirmando a maturidade e evolução do seu mercado.

Em 2024, as rendas prime em Espanha aumentaram para 267,5 €/m²/mês, e em Portugal, para 140 €/m²/mês, impulsionadas pela forte procura. Este crescimento reflete a competitividade e a atração do mercado por localizações de elevada qualidade, com um notável efeito nas principais áreas comerciais.

O setor de retalho Ibérico alcançou investimentos de quase 3.850 milhões de euros em 2024, superando em 135% os níveis de 2023. Os centros comerciais protagonizaram esta atividade, atraindo capitais nacionais e internacionais. O interesse por ativos prime e o retorno do capital institucional ao High Street manterão o mercado dinâmico.

Estas são as tendências mais relevantes que guiarão o seu desenvolvimento: