Eixo CBD é o destino preferido das empresas, concentrando 41% dos 131.200 m² de escritórios ocupados em Lisboa
De janeiro a setembro foram ocupados 131.200 m2 de escritórios em Lisboa, dos quais 41% - ou seja, cerca de 53.200 m2 – se localizam no CBD de Lisboa, o eixo que se estende pela Avenida da República e adjacentes, Avenida Duque de Loulé e Amoreiras. A zona do Parque das Nações é outro importante foco de procura, com 22% da ocupação em Lisboa neste período, correspondente a 29.100 m2.
No mercado do Porto, é a zona Oriental que lidera, com 32% da ocupação de escritórios registada na região entre janeiro e setembro, seguida da zona de Matosinhos, com uma quota de 24%. Nos primeiros nove meses de 2025, o mercado de escritórios do Porto transacionou 27.300 m2.
Os dados são revelados pela JLL no seu mais recente boletim Office Flashpoint, onde a consultora avança ainda que o mercado de escritórios de Lisboa apresenta, nos primeiros nove meses de 2025 uma quebra de 22% face ao período homólogo, embora venha desagravando este diferencial ao longo do ano. No Porto, a atividade continua sob forte pressão, mantendo-se 54% abaixo do ano anterior considerando o acumulado de janeiro a setembro.
Bernardo Vasconcelos, Head of Office Leasing da JLL, comenta: “O bom desempenho das zonas mais centrais de Lisboa comprova que a localização, que sempre foi importante, é cada vez mais vista como um requisito que pode fazer o “make or break” da decisão de instalação, ao conjugar centralidade e serviços na envolvente, com acessibilidade e commuting diário. A acessibilidade aos escritórios e o tempo que os colaboradores levam a chegar ao escritório são cada vez mais um fator decisivo, levando a localização para topo da check list dos ocupantes, mesmo que isso implique uma renda bastante superior”.
No acumulado do ano 2025, as empresas de Serviços Financeiros, com 33% do take-up, e as de Serviços a Empresas, com outros 25%, foram as mais dinâmicas na ocupação de escritórios em Lisboa. No Porto, dominam as empresas de Construção e Imobiliário, com uma quota de 36%, e as TMT’s & Utilities, com volume médio de 1.151 m2 por transação. No Porto, os 27.300 m2 de take-up acumulado compreendem 40 negócios, numa área média por operação de 681 m2.
Em setembro, foram ocupados 17.400 m2 de escritórios em Lisboa, num crescimento de 13% face ao mês anterior. As 14 operações registadas traduzem uma área média por transação de 1.241 m2. O maior negócio do mês superou os 6.000 m2 e envolveu uma ocupação no Parque das Nações, levando a que esta zona se evidencie no cômputo mensal, com 39% do total ocupado. As empresas de Serviços a Empresas e as TMTs & Utilities foram os setores mais dinâmicos do mês, com 47% cada do total da área ocupada.
No Porto, o mês de setembro registou uma ocupação de 11.629 m2, cerca de mais seis vezes que no mês anterior. Setembro contabilizou 9 operações com uma área média de 1.292 m2, sendo a de maior dimensão localizada na Oriental, correspondente a uma ocupação de quase 8.700 m2. Esta zona foi, assim, a mais dinâmica, com 75% do take-up mensal, e o setor Construção e Imobiliário o mais dinâmico, com uma quota também de 75% da atividade.
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